A baixeza do brasileiro foi capaz de produzir uma cultura compatível com a torpeza que caracteriza a índole desse povo reles e desprovido de nobreza espiritual cuja democracia desestimula homens probos ao nobre exercício da atividade política e estimula espertalhões e aventureiros das mais baixas estirpes de espécimes da espécie dos sem caráter a se tornarem comensais do erário.
Os brasileiros têm dado mostras de ser um povo tão
desgraçadamente propenso à infelicidade que se assemelha a um náufrago
debatendo entre ondas de um mar de iniquidades a se agarrar a promessas falsas
de ridículos salvadores da pátria. O poder político nesse belo país de sorte
tão triste quanto a de seu povo asqueroso é colocado a serviço de empresários
corruptos que subornam a ridícula justiça subornável. Aqui não se faz
necessária a porta giratória que o Grande Mestre do Saber Ladislau Dowbor
afirma haver para facilitar o conluio entre o público e o privado porque aqui o
conluio conta com proteção da justiça e a corrução pode atuar com tamanha
tranquilidade que dispensa qualquer obstáculo à promiscuidade entre os setores público
e privado de forma tão desavergonhada que segundo a imprensa a justiça condenou
o Banco do Brasil a pagar multa de quarenta milhões por ter cobrado
indevidamente um débito de mil. Havendo bandidos de toga, como disse quem sabe
o que diz porque trabalha no mundo judiciário, não há como aceitar não resultar
de conluio tal condenação.
Constitui crime contra a humanidade o trabalho da cultura
capitalista voltado para envolver um povo inteiro no estado de degradação moral
e insensibilidade social em que se encontra o povo brasileiro. Não existindo em
lugar algum do mundo um só ser humano totalmente desprovido de inteligência o
bastante para se negar a ser favorável a quem lhe é contrário como faz o
brasileiro, o fato de ter ele se tornado indiferente ao destino duvidoso que falsos
líderes por ele escolhidos conduzem seus filhos resulta de um trabalho nefasto
engendrado por quem leva vantagem sobre tal estado de coisas.
A maldade dos monstros capitalistas se manifesta em todo
esplendor na manipulação mental que faz o brasileiro querer ser semelhante ao povo americano, brutamontes que apesar de
se acharem o máximo, submetem-se aos mesmos conchavos políticos a que estão
sujeitos todos os povos descategorizados do mundo porquanto é dito que os
americanos têm o melhor congresso que o dinheiro pode comprar. Mas o desgraçado
do brasileiro tanto quer ser sombra destes brutamontes que seu idioma é
carregado de palavras inglesas.
Está certo o mestre Vinicius Bittencourt ao quando afirma que
o mundo passou a ser um jardim zoológico onde convivem sem qualquer assistência
animais domésticos e predadores. É correta porque os malfadados grupos
econômicos se tornaram predadores dos povos que eles manipulam como o cão
amestrado para buscar o objeto atirado pelo dono. Na página 72 de A Era do Capital
Improdutivo do mestre Ladislau Dowbor consta a seguinte maldade contra o povo
perpetrada por um dos monstros capitalistas da indústria farmacêutica: “A
GSK vendeu Wellbutrin, poderoso antidepressivo, como pílula de emagrecimento, o
que é criminoso. Vendeu Avandia, escondendo os resultados das suas pesquisas
que apontavam o aumento de riscos cardíacos provocados pelo medicamento. Vendeu
Paxil, um antidepressivo usado para jovens com tendências ao suicídio que, na
realidade, não tinha efeito mais pernicioso do que qualquer placebo, com
efeitos desastrosos”.
Tosquiados os carneiros de Cristo, sentem-se eles compensados
pelo fato de terem sido os criminosos da GKS punidos com multa de três bilhões
de dólares, alheio à realidade de serem eles os carneiros de Cristo que pagaram
a multa insignificante comparada aos rendimentos oriundos do crime.
É assim que caminha a humanidade de triste memória.
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