segunda-feira, 31 de agosto de 2020

ARENGA 430

 

Nesse paisinho de merda Brasil com Z não há lugar para pessoas que valorizam sentimentos nobres. Tem enorme alcance a afirmação do doutor Vinicius Bittencourt de que elevar-se espiritualmente é privar-se de tudo que faz a alegria do povo. Visando o elemento asqueroso povo a imprensa se refere a dois viados aos beijos como celebridades. Para quem se elevou espiritualmente além da triste fase vulgar de povo é desagradável viver em ambiente de mentalidade tão medíocre para o qual a imprensa publica notícia de dois viados aos beijos referindo-se a eles como celebridades. Viadagem não é motivo para celebridade. Se não há motivo para censurar a viadagem, muito menos para ser motivo de celebridade. E incomoda principalmente a preferência por assuntos chulos se as instituições se tornam antro de bandidos com poder de criar leias impedindo combater o banditismo que infecta valores a serem respeitados. Incomoda a quem não é povo o cinismo de declarações como a do Banco Mundial citada na página 21 do livro A Era do Capital Improdutivo do professor e Grande Mestre do Saber Ladislau Dowbor, segundo a qual nas últimas décadas a pobreza no mundo teria diminuído em cerca de um bilhão de pessoas.

Para os banqueiros, monstros de cuja boca escorre baba de dragão, dos quais os filhos não se envergonham porque filho de peixe é peixim. Mas, para quem sabe que sociedade tem algo a ver com irmandade, a falta de solidariedade humana dos canalhas do Banco Mundial leva-os a afirmar que aquele bilhão de pessoas estariam livres de pobreza por terem passado a viver com a quantia de um dólar e noventa centavos por dia. É, ou não é imensurável a insensibilidade social destes monstros malditos? Para esta corja canalha está livre de pobreza quem pode contar com menos de sessenta dólares por mês para satisfazer as necessidades, enquanto que, segundo consta da página 26 do mesmo livro, por meio da agiotagem do sistema financeiro, um destes parasitas aplica no cassino financeiro um bilhão de dólares com rendimento de apenas cinco por cento ao ano e recebe cento e trinta e sete mil dólares por dia. Em termos de sociabilidade isto é totalmente inaceitável que causa revolta a quem não é um imbecil completo. Entretanto, para a malta ignorante de povo nada significa apesar das consequências tenebrosas para o futuro da juventude que já foi a força vida que impulsiona a humanidade e hoje nada mais é do que um bando de idiotas a futucar telefone para os quais viados são considerados celebridades e profissionais da saúde e da educação são ignorados.

Será desastroso o futuro decorrente desta loucura. Portanto, mais do que evidente que algo precisa ser feito. Mas, ante a recusa de quem pode fazer a mudança, o povo, pela ignorância de dimensão oceânica, que fazer se conforme afirmou o Barão de Itararé de onde não se espera é que nada sai?


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