Uma opinião
deformada que um deformador de opiniões deformou dá conta de que os eleitores
evangélicos logo terão a chance de votar em candidatos também evangélicos, o
que é preocupante por sugerir retorno à época de maior obscuridade mental quando
a religião era misturada com a política e o rei era considerado Deus pela massa
amorfa do populacho que pouco ou nada evoluiu a não ser na técnica sofisticada
de matar, roubar e produzir imensa riqueza que serve de nada contra a pobreza
porque se esconde nos infernos fiscais. Faz-se extremamente necessário
escorraçar da política a influência religiosa e perniciosa dos tempos obscuros
quando a ingenuidade das pessoas religiosas fazia com que não faltasse quem
atravessasse salões reais portando orgulhosamente o pinico real para esvaziá-lo
da bosta santa. Atualmente há quem se sinta gratificado paparicando reis a
ponto de se orgulhar em comprar o boteco do agrado do rei para que ele possa tomar
birita mais a gosto. Atualmente, os reis são só de brincadeirinha. Há rei
cantor, rei jogador de futebola, rainha por falar bobagem na televisão, todos
com vida regalada, e bota regalada nisso, que os súditos de mentalidade tão
tacanha quanto a deles lhes garantem.
Apenas uma
rápida retirada de atenção do aparelho de futucar e um lampejo de inteligência
são suficientes para se perceber que a política e a religião nasceram juntas e
suas vidas se resumem em maquinar diabruras contra o povo. Nunca houve um só
palácio de rei sem a sua capela e os figurões da religião a compartilhar as
benesses da corte e ajudar o poder político com as promessas de inferno para
quem não se comportasse direitinho trazendo sem reclamar seu leitão, pato,
ganso e galinha para o santificado regalo ao vinho nos folguedos palacianos
onde os religiosos obesos se fartavam. O patrimônio da igreja superava em
muitos casos o patrimônio do rei. Como o povo daquela época ainda não tinha
sido hipnotizado para ficar satisfeito com a escravidão, lá pelos tempos da guilhotina
do governador de São Paulo, o populacho francês fez um acabamento dos diabos em
cima de seus escravizadores que cepou fora a cabeça e muita coisa mais de quem
o atormentava, levando de roldão centenas dos representantes de Deus sem que
nenhuma divindade os socorresse. O que levou o populacho daquela época a fazer
isso foi a percepção de ser a maldade da religião ainda mais perversa do que a maldade
da escravidão imposta pela realeza e seus asseclas.
Tanto a
igreja esfolou o populacho que ele ficou de saco cheio e depois do festival de
horrores guilhotínicos, afastou a religião prá lá e tornou laico o estado.
Estarão os religiosos esquecidos da guilhotina? Antes de alguma medida no
sentido de voltar ao estado eclesiástico dos tempos obscuros seria bom que os
pretendentes à obscuridade tivessem uma conversinha durante um jantar em
restaurante fino como é do costume dos politiqueiros, visto não precisarem se
incomodar com despesas porquanto há mais de duzentos milhões de pessoas
dispostas a pagar-lhes tudo. Tal conversa deve girar em torno do motivo pelo
qual o governador afirma que vai faltar a máquina que cepou fora muitos
pescoços de quem se achava no bem bom.
Tem também notícia
deformada pelaí em função da mistura perigosa das safadezas da politicagem com
as da religião que se efetivada produzirá quatro péssimas consequências para a
sociedade: A primeira decorre de ser Paulo Maluf o primeiro nome do grupo de que
trata a notícia. A segunda, de ser o segundo nome da lista o nome do pastor Marcos
Feliciano. A terceira é que a terceira pessoa do grupo também é um pastor, e,
finalmente, a quarta consequência desastrosa é o fim a que se propõe o grupo
satânico: DISCUTIR POLÍTICA PARA ELEITORES EVANGÉLICOS. O interesse desse grupo
diabólico é manter o povo na posição mental da empregada doméstica que garantia
de pé junto estar comprando um lugarzinho no céu com o dinheiro que entregava à
igreja.
O chamado eleitor
evangélico nada mais é do que humildes inocentes que acreditam ter recebido
carro como presente de Deus, pessoas de mentalidade tão rasteira que são incapazes
de um pensamento próprio, portanto, facilmente conduzíveis pela propaganda
eleitoral televisiva tão convincente aos pobres de espírito que apenas meio
minuto na tela é disputado ferrenhamente com chingamento, unhas e dentes. Uma
vez enfeitiçado, o populacho sem vontade própria faz o que a televisão mandar
fazer, inclusive votar em ladrões. Ela mandou tá mandado. Taí a rapaziada a
danificar seu sistema nervoso para futucar aparelho por ordem da televisão,
justificando inteiramente o dizer dos caras que sabem o que falam e afirmam ser
a ignorância a fonte de todos os males. Com efeito, é o que mostra o fato de
estar uma fábrica de determinado produto pagando um bilhão de reais a uma
mulher muito bonita para fazer propaganda daquele produto. Para que a ganância
do fabricante pague está fábula de dinheiro à mulher é porque ele sabe
perfeitamente, como eu sei, que a ignorância faz com que a beleza da mulher faz
acreditar na perfeição daquele produto que, na realidade em nada mudará para
melhor ou pior, permanecendo do modo como foi feito, e o resultado da
insanidade é que os consumidores irão desembolsar um bilhão jogado fora. Nada
senão a estupidez justifica comportamento tão idiota que permite a parasitas se
tornarem bilionários em troca de nada. É desencontro demais, mas não pára por
aí. Determinado candidato diz que vai criar um ministério da segurança pública
para resolver o problema da violência, como resultado da falta de senso comum
que torna ridículo o brasileiro cuja campanha politiqueira está suscitando
gozações do jornal americano, inclusive de um candidato que se apresenta voando
entre as nuvens insinuando um personagem de quadrinhos que voava e resolvia
qualquer problema com seus superpoderes.
O mais eficiente
ministério contra violência existente no universo inteiro está bem aí. Só que
funciona ao contrário, não merecendo, portanto o nome de Ministério da
Educação. A violência é apanágio dos ambientes onde predomina a ignorância dos
deseducados, principalmente nos ambientes de maior religiosidade onde
jornalistas são degolados e crianças martirizadas em nome de Deus.
Isto lá é
ambiente de juventude esclarecida? Uma juventude que aceita o que não aceitou a
juventude de mais de duzentos anos atrás? A mente da juventude está mesmo é
cagada de urubu. Inté.
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