Os fuxiquentos
das pesquisas estão a dizer que dona Marina Silva vai ser a presidente da
república. É lamentável que não seja Eloisa Helena. Embora eu não saiba se a
fabulosa Eloisa Helena é religiosa ou não, posso garantir de pé junto que ela
jamais abriria mão de suas convicções por ordem de Silas Malafaia, cujos podres
foram escancarados por seu colega arrecadador de dízimos Edir Macedo depois de
ter tido este os seus próprios podres escancarados pelo Silas Malafaia numa
troca de “delicadezas” que nada fica a dever às da politicagem, irmã siamesa da
religião.
É
inacreditável que o Estado assuma de vez a posição de eclesiástico como mostra
a atitude do governo de dona Dilma ao correr para adular a religião do mesmo
modo que dona Marina. Caso se confirmem os fuxicos, embora as coisas não podem
ficar pior do que estão, o ideal seria que ficassem muito melhores. Entretanto,
não vai dar para alimentar tal esperança de um comando que busca orientação na
bíblia, livro de bobagens que dá a seguinte orientação para a eventualidade de
vir um boi a dar uma chifrada num escravo ou numa escrava, causando prejuízo ao
seu dono por ficar sem o produto do trabalho do chifrado ou chifrada. Eis o
procedimento recomendado pelo Deus que orienta dona Marina nas inspirações que
ela vai usar para nos orientar. Está lá em Êxodo, 21; 32 a 36 o seguinte: “Se o
boi chifrar um escravo ou uma escrava, dar-se-ão trinta siclos de prata ao
senhor destes, e o boi será apedrejado até a morte”. Imagina só: se até os
homens com toda sua estupidez botam em cana quem apedrejar um boi, como é que
dona Marina vai buscar orientação num livro que manda jogar pedra nele? Quanto
à referência a escravos, a escravidão apenas mudou seu jeito de ser ao passar o
chicote para seu feitor eletrônico, a televisão.
Quem tem
filhas virgens, então, deve tirar as barbas da inauguração de templos e
colocá-las no molho porque o exemplo vindo do livro onde dona Marina se
aconselha é de fazer arrepiar os cabelos de quem os tem porque Ló, pai de duas
moças virgens, ao se ver num sufoco desgraçado por causa de dois anjos que uns
bandidos de Sodoma queriam sodomizar, diante da aflição, sabem o que fez o pobre
apavorado e devoto Ló? Propôs aos bandidos sodomizar as suas filhas virgens que
ele ia entregar prá eles. Imagina só: lá isso é livro onde dona marina vai
buscar orientação? É o próprio pai que diz textualmente aos bandidos para
procederem com suas filhas do modo como eles bem entenderem. Os que gostam das
coisas bem explicadinhas podem ver lá em Gênesis, 19; 8.
É verdade
que não dá prá ficar triste se dona marina vier a ser presidente, mas também não
dá para ficar alegre por passarmos a ser comandados por alguém tão inocente a
ponto de partilhar de uma fé que manda construir um suntuoso templo, batizá-lo
de Meca, e usá-lo exclusivamente para guardar, venerar e beijar uma pedra caída
do espaço sideral e que acreditam ter sido enviada por Deus pelo fato de ter
vindo de lá de cima. Uma pessoa tão inocente a ponto de acreditar que uma pedra
pode exercer qualquer tipo de influência sobre nós merece ser aconselhada a
aprender mais porque aprendeu muito pouco como é que é a vida, o que deveria
ser impedimento para ser presidente da república, embora quando se trata de
politicagem, nenhuma diferença há entre analfabetos e letrados. Aliás, há por
aí um analfabeto que se ufana de ter sido melhor presidente do que o anterior
saído da Sorbonne.
O problema
maior é que como todo religioso, também dona Marina não exerce sua capacidade
de pensar porque se a exercesse já teria descoberto que a companhia de Deus só traz
o mal, coisa que já temos de sobra. O exemplo está aí à vista com o que
aconteceu com o próprio povo judeu eleito por Deus como seu preferido. Sempre
viveram os judeus literalmente ao Deus dará. Depois de zanzar pelaí foram parar
como escravos no Egito onde ajudaram a construir a riqueza daquele país, penando
para construir tijolos e apanhar palha ao mesmo tempo. Depois, teve destruído o
seu templo bilionário onde pensavam encontrar proteção. De sofrimento em
sofrimento, chegou o povo das preferências de Deus a uma situação ainda pior
que a nossa em fanatismo religioso como mostra esta imagem ilustrando o texto
que pode ser lido pedindo ao amigão Google "quem salva as crianças das bestas
do Islão?"
A imagem dá
a impressão de se tratar de perversidade, mas não é isso o que está ali porque
toda mãe ama seu filho. O que ocorre é a mesma falta de sintonia com a
realidade que é a característica do religioso. Aquela pobre mãe foi induzida a
erro do mesmo modo como agora induz seu filho, o que justifica o dizer os
Grandes Mestres do Saber de que todos os males que infelicitam a humanidade
decorrem puramente da ignorância. Há bastante tempo este mal amanhado blog vem
dizendo que todos, ricos e pobres, pretos e brancos, letrados e iletrados, só
terão paz quando for ensinado às crianças o contrário do que lhes é ensinado,
principalmente o gravíssimo erro de ensiná-las a serem religiosas antes que
tenham discernimento para decidir se vale a pena.
A
insinuação de perversidade que a imagem tenta passar através da expressão
“bestas” nada mais é do que a intenção do povo americano também religioso de
instigar ódio no mundo contra os da outra religião que é para não ficar feio
jogar bomba em cima deles e arrancar os braços de suas crianças porque assim
estarão mostrando a eles que seu Deus tem mais poder de fogo e ainda de lambuja
deverá de haver algo por lá para ser surrupiado. Dá prá esperar nada de
religioso, não. Né, não? Inté.
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