quarta-feira, 17 de setembro de 2014

ARENGA QUARENTA E OITO


A birra deste mal amanhado blog em estabelecer comunicação por escrito com jovens que não leem, se assemelha à personalidade daquele executivo de certa indústria de sapatos que fora enviado para fazer uma pesquisa sobre a possibilidade de abrir uma filial em determinado lugar, onde, ao chegar, observou que todos andavam descalços. Absolutamente ninguém usava sapato, razão pela qual deu a seguinte resposta: Ótimas perspectivas. Aqui ninguém ainda usa sapato. Antes dele, outro executivo, ante aquela mesma situação, informou à empresa não ser interessante uma loja onde ninguém usava sapato.


É com este otimismo em proteger as criancinhas rechonchudas que este malamanhado não desiste de procurar lembrar que estamos cercados de perigos: vivemos uma guerra civil que mata cinquenta mil pessoas no ano sem que isto seja capaz de fazer os jovens levantar os olhos do aparelho de futucar para ver os cadáveres entre os quais logo poderá estar alguém de sua família ou ele próprio. A UNICEF acaba de declarar que o Brasil é o sexto país no mundo em taxa de homicídios de crianças e jovens. E os jovens nem mesmo sabem disso. Além da ameaça da violência que já alcançou nossos vizinhos e que nos alcançará a qualquer momento, também estamos ameaçados pelo resultado da agressão à natureza unicamente para satisfazer tanto a estupidez de quem pensa precisar aparecer na revista Forbes, quanto a de quem compra tudo que os papagaios da televisão mandam comprar, resultando de tanta estupidez incessante esburacamento prá tirar material e um maldito fumaceiro que acabará por cobrir a luz do sol, enquanto a juventude vegeta num mundo de fantasias sem nenhuma conexão com a realidade, como se pode ver na seguinte notícia publicada no Jornal do Brasil de 4/9/14: Novas oportunidades de negócios no campo - Os dados são extremamente positivos e mostram que o campo se transformou em um importante nicho de mercado mesmo diante de um período de recessão econômica. Investir no agronegócio passou a ser uma oportunidade de alta lucratividade. E quando falo em trabalhar no campo, não me limito apenas aos trabalhadores rurais, é possível investir também na comercialização de equipamentos e insumos agrícolas.

O que se vê aí é a ante-realidade. Tudo que se fala ali é exatamente o oposto do que é. Fala em “negócios no campo”. Os “negócios” a que se refere a inversão da verdade são altas negociatas em que o BNDES empresta fortunas aos donos de imensas áreas de terra a juros baratíssimos e prazos enormes, sendo muitas destas dívidas simplesmente perdoadas. Além disso, o campo, este sim, é que é verdadeiramente sagrado por ser o lugar de onde sai a alimentação. Negociar o chão de produzir comida é perjúrio maior do que negociar uma igreja que não serve para outra coisa senão prover a ignorância que é a causa de todos os males. Os exemplos da inutilidade da religião estão aí a toda prova. O representante máximo de Deus está tomando providências para aumentar sua proteção por homens armados porque os religiosos lá da terra de Deus, que tem outra maneira de adorá-Lo, estão a fim de dar sumiço não só no papa, mas também em todos que professam religião diferente, outro perigo que a todos ameaça enquanto a juventude palerma futuca telefone. Outro representante de Deus, o arcebispo do Rio de Janeiro, foi assaltado e despojado dos objetos sacros. Quando será que a manada despertará para a realidade de que só o erário é capaz de dar proteção e que precisa ser protegido? Certamente chegará esse dia porque muitas outras coisas tidas como tão indiscutíveis quanto a fé passaram a ser ridículas como a proibição de estudar o corpo humano.

Outra distorção daquela matéria jornalística é a mentira da vantagem em se investir no agribiuzinesse como forma de ganhar dinheiro, o que é o cúmulo do absurdo. Dá tristeza pensar no futuro das pobres criancinhas. É o cúmulo porque esse ganho aí que os papagaios papagaiam nos microfones e nos jornais como coisa muito boa, nada mais é do que um dinheirinho a mais que milhões de compradores de comida terão que desembolsar desnecessariamente com a única finalidade de aumentar a riqueza de agiotas que se locupletam às custas de quem precisa fazer a feira de cada dia. Enfim, para não encompridar a prosa, como resultado dos venenos do agribiuzinesse, surgiu uma doença chamada CKDu que destrói os rins dos pobres trabalhadores cujo emprego os malditos papagaios com microfone recomendam.

Não se pode ter dúvida de estar tudo errado e muito menos ainda quanto à necessidade de arrumar a desarrumação social. Mas como, se a força viva da sociedade, a juventude, não transfere o pensamento das imbecilidades para as coisas sérias como a perseguição feita ao doutor Joaquim Barbosa pelos que se acostumaram à sombra do poder político, e que por isso mesmo tentam denegrir a imagem do único brasileiro que se mostrou empenhado na defesa das futuras gerações? Chega a dar nojo o contorcionismo feito pelos julgadores para evitar que a bandidagem do Mensalão fosse condenada por formação de quadrilha, crime praticado e condenado pelo doutor Barbosa, contrariando os que preferem ver seu país mergulhado nas indignidades a que já se acostumou, com seu povo sem saber o que é pudor, agindo como macacos tarados por fazer compras em Me Ame. Houvesse uma juventude prestável, sairia em defesa de seu benfeitor, o ministro Joaquim Barbosa, cuja honra estão tentando inutilmente enxovalhar. Alegam os criadores de dificuldades para vender facilidades, aqueles que preferem a sombra dos palácios por onde abundam as pastas 007, que o ministro Barbosa é um homem derrotado, quando, na realidade, são eles os derrotados perante a opinião das juventudes vindouras. A suposta frustração atribuída ao doutor Barbosa em sua pretensão de ser presidente da república mencionada por seus detratores reflete que os covardes tem dos corajosos. Por acaso, esta imagem, representa a figura de um homem derrotado?

 
Ao contrário. O que vemos na expressão do doutor Barbosão é a imponência de quem tem certeza de ter cumprido sem papel com honradez, coisa que passa a anos luz dos seus detratores que dão nó em pingo de lei para ajustar as coisas de modo a beneficiar quem prejudica o futuro da sociedade como fazem os politiqueiros. Chega a ser repugnante o contorcionismo que os julgadores do Mensalão fizeram para provar que os bandidos não cometeram crime de formação de quadrilha, o que os livrou de pena mais severa como queria o doutor Barbosa, futuro presidente da republica determinado a tornar esta sociedade de bichos uma sociedade de pessoas. Para o bem de todos, inclusive daqueles cujo comportamento prejudica o futuro da sociedade, é necessário colocar as coisas nos lugares, e ninguém mais indicado para começar do que o DOUTOR JOSQUIM BARBOSA. Inté.

 

 

 

 

 

 

 


 

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