Em Gênesis
32,26, Jacó disputou com Deus uma luta que pelo jeito deve ter sido judô.
Embora Jacó saísse coxeando, foi o vencedor da refrega. Partindo do princípio
de obediência à lei natural que dá ao mais forte o direito de destruir o mais
fraco, era a Jacó que os frequentadores de igreja, axé e futebola, seres que
ainda não aprenderam a pensar, deveriam atribuir a pecha de Todo Poderoso uma
vez que foi ele o vencedor, portanto o mais forte. Mas nem mesmo o fato de ser
Deus vencido numa luta é capaz de fazer a turba de mentalidade mumificada pela
tradição perceber que as histórias da bíblia, como no livro Pequenas Histórias
da Bíblia, de Thomas Bulfinch, não passam de histórias adequadas para distrair
e fazer com que uma criança enfastiada coma sua comida, ou seja, HISTÓRIAS PRÁ
BOI DORMIR. A humanidade sempre foi enganada, mas nunca percebeu. A maior
demonstração de engodo foi dada por um figurão do mundo tido como civilizado e
ocorreu quando o Secretário de Estado do povo da bunda branca, o feioso Henry
Kissinger, com ares de grande sabedoria, por ser próprio dos ignorantes de
espiritualidade o pavoneamento, declarou que o sistema capitalista é a forma
ideal para se administrar a sociedade humana por se fundamentar na competição
onde o mais capaz vence o menos capaz. Incapaz de pensar por si mesmos, os
seres humanos seguem na direção que lhes aponta o dedo indicador de brutamontes
espirituais tão ávidos quanto os Vikings por saques e violência. O senhor
Kissinger é apenas o moleque de recado desses cavaleiros do apocalipse,
indicando à humanidade o caminho da competição na qual brutamontes espirituais
escravizam a humanidade através do corre-corre e da dependuração nos corrimãos
dos coletivos em troca do mínimo do Salário Mínimo. O capitalismo escravizador
abençoado por mister Kissinger é tão bom que está aí na internete um grupo de
bundas brancas com as ditas de fora mijando sobre fotos de políticos
praticantes da fórmula defendida pelo senhor Kissinger como protesto.
Ao preferir
acatar opiniões alheias e recusar a ter suas próprias opiniões os seres humanos
declaram gostar mesmo é de “levar ferro” por viver num mundo de brutamontes
esperando contar com honestidade e honradez necessárias para que sejam leais
aos seus interesses as opiniões de quem lhes diz o que fazer, deixar de fazer,
e o que ser. Nenhuma suspeição levanta na mentalidade paquidérmica dos seres
humanos a vida faustosa em que vivem seus líderes, aqueles que lhes dizem
“façam o que mandamos, mas nem pensem em fazer o que fazemos. Assim, como tem o
povo sido levado aos trancos e barrancos, mas festivo e bufão de uma eterna
corte de parasitas da qual ainda fazem parte reis, rainhas, príncipes e
princesas. Como criança que se engana colocando açúcar na chupeta, é o povo
enganado desde sempre com festas. O eterno “panem et circenses” substituído por
igreja, axé, futebola, “famosos” e “celebridades”. Inté.
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