sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

ARENGA 365


Em Gênesis 32,26, Jacó disputou com Deus uma luta que pelo jeito deve ter sido judô. Embora Jacó saísse coxeando, foi o vencedor da refrega. Partindo do princípio de obediência à lei natural que dá ao mais forte o direito de destruir o mais fraco, era a Jacó que os frequentadores de igreja, axé e futebola, seres que ainda não aprenderam a pensar, deveriam atribuir a pecha de Todo Poderoso uma vez que foi ele o vencedor, portanto o mais forte. Mas nem mesmo o fato de ser Deus vencido numa luta é capaz de fazer a turba de mentalidade mumificada pela tradição perceber que as histórias da bíblia, como no livro Pequenas Histórias da Bíblia, de Thomas Bulfinch, não passam de histórias adequadas para distrair e fazer com que uma criança enfastiada coma sua comida, ou seja, HISTÓRIAS PRÁ BOI DORMIR. A humanidade sempre foi enganada, mas nunca percebeu. A maior demonstração de engodo foi dada por um figurão do mundo tido como civilizado e ocorreu quando o Secretário de Estado do povo da bunda branca, o feioso Henry Kissinger, com ares de grande sabedoria, por ser próprio dos ignorantes de espiritualidade o pavoneamento, declarou que o sistema capitalista é a forma ideal para se administrar a sociedade humana por se fundamentar na competição onde o mais capaz vence o menos capaz. Incapaz de pensar por si mesmos, os seres humanos seguem na direção que lhes aponta o dedo indicador de brutamontes espirituais tão ávidos quanto os Vikings por saques e violência. O senhor Kissinger é apenas o moleque de recado desses cavaleiros do apocalipse, indicando à humanidade o caminho da competição na qual brutamontes espirituais escravizam a humanidade através do corre-corre e da dependuração nos corrimãos dos coletivos em troca do mínimo do Salário Mínimo. O capitalismo escravizador abençoado por mister Kissinger é tão bom que está aí na internete um grupo de bundas brancas com as ditas de fora mijando sobre fotos de políticos praticantes da fórmula defendida pelo senhor Kissinger como protesto.

Ao preferir acatar opiniões alheias e recusar a ter suas próprias opiniões os seres humanos declaram gostar mesmo é de “levar ferro” por viver num mundo de brutamontes esperando contar com honestidade e honradez necessárias para que sejam leais aos seus interesses as opiniões de quem lhes diz o que fazer, deixar de fazer, e o que ser. Nenhuma suspeição levanta na mentalidade paquidérmica dos seres humanos a vida faustosa em que vivem seus líderes, aqueles que lhes dizem “façam o que mandamos, mas nem pensem em fazer o que fazemos. Assim, como tem o povo sido levado aos trancos e barrancos, mas festivo e bufão de uma eterna corte de parasitas da qual ainda fazem parte reis, rainhas, príncipes e princesas. Como criança que se engana colocando açúcar na chupeta, é o povo enganado desde sempre com festas. O eterno “panem et circenses” substituído por igreja, axé, futebola, “famosos” e “celebridades”. Inté.

 

 

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