Com título “Filhos de pais não
religiosos têm valores éticos mais fortes” que pode ser lido solicitando ao
amigão Google o título, o jornal mineiro O TEMPO publica interessante matéria
na qual se lê coisas assim: “Crianças
que vivem em ambiente ateu podem se beneficiar da falta de fé, diz estudo dos
EUA”. Ou assim: “Um dos
argumentos mais comuns aos que defendem a religião na vida de uma criança é que
a fé ajuda a desenvolver fortes valores morais e éticos. Mas pesquisa da
universidade do sul da Califórnia – O Longitudinal Study of Generations (Estudo
Longitudinal de Gerações) -, que mapeou a relação entre a religião e a vida
familiar na população norte americana por 40 anos, revelou que pais ateus tem
conseguido melhor desempenho do que as famílias ligadas a alguma religião. Além
disso, segundo o estudo, quando esses adolescentes tornam-se adultos, eles
tendem a apoiar a igualdade feminina e os direitos dos gays, ser menos
racistas, menos autoritários e em média mais tolerantes que os religiosos”.
Isto indica o começo de uma cultura capaz de levar a humanidade a
reconhecer a realidade de ter vivido desde sempre uma irrealidade. Só o fato de
um jornal da sociedade mineira conhecida por seu conservadorismo publicar
assunto pertinente à realidade da irrealidade que é a religião, admitindo que
as crianças com formação sem influência da religiosidade tem formação moral
superior é algo alvissareiro para o futuro humano porquanto a religiosidade é a
causa principal do impedimento da evolução mental dos seres humanos. “Nones” é a denominação atribuída às pessoas
que se aderem à nova cultura que se ainda não é considerada contrária à
religiosidade, como explica a amiga Wikipédia se lhe for apresentado o tópico
NONES, pelo menos é a indiferença à religiosidade, o que já é um grande avanço
contra o predomínio dos religiosos ignorantes da realidade da vida,
principalmente por ser cada vez mais forte este movimento nos Estados Unidos,
país até então de religiosos tão fanáticos que o jovem filósofo Sam Harris, no
livro Carta a Uma Nação Cristã, se mostra preocupado com o destino de seu país
tendo seus líderes escolhidos por pessoas inocentes como são os religiosos. Se não
se trata ainda de um movimento antirreligioso, o fato de não incutirem os pais
a religiosidade na inocência de suas crianças será o mesmo que decretar o fim da
religiosidade porquanto a religiosidade só existe por se ensinar às crianças
sobre Deus e o batalhão de santos que aumenta a cada vez que o Papa transforma
a lembrança de algum morto em mais uma divindade para ser ajudante de Deus.
De várias frentes surgem movimentos
enfraquecedores da religiosidade. Em observância à resolução da ONU, o governo
brasileiro, pelo artigo 18, parágrafo primeiro, do Decreto 592, de 06/07/92,
estabelece que toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, inclusive no
que diz respeito à religiosidade, o que evidencia o declínio do fanatismo
religioso grandemente prejudicial a uma evolução intelectual capaz de permitir
a compreensão da necessidade de haver harmonia entre os seres humanos, graças à
ação maligna das irmãs gêmeas religião e política, voltada exclusivamente para
infernizar a vida dos seres humanos como fomentadoras de guerras e da
ignorância da qual ambas se alimentam. A História registra um fato ilustrativo
a esse respeito denominado AS DOAÇÕES DE PEPINO, O BREVE. A safadeza se deu da
seguinte forma: Com ajuda da força da religião, o Papa persuadiu o rei a virar
monge e o substituiu por Pepino, o Breve, grande conquistador. Em recompensa, o
novo rei invadiu a Itália, derrotou os lombardos, tomou várias cidades e as
ofereceu de presente ao Papa, com o que se iniciou o poder temporal da igreja, definido
pelo historiador Henry Thomas na página 230 do livro História da Raça Humana como
influência poderosa e perniciosa na política mundial.
Por fim, como alento para quem aprendeu ser
socialmente prejudicial a religiosidade, contrastando com a força que ela tinha
quando não se admitia a ninguém discordar dela sob pena de virar cinzas, embora
mais lentamente do que devia, vem sendo superada a estupidez de ser alguém forçado
a pensar de determinada forma porquanto o pensamento não obedece imposição.
Contrastando com a estupidez atual dos chineses em destruir a natureza para se
tornar mais um império a ser também destruído, a sabedoria de Confúcio parece
ter influenciado algo por lá uma vez que o artigo 46 da Constituição chinesa tanto
estabelece liberdade para não se acreditar em religião, quanto propagar o
ateísmo, coisa impensável nos tempos em que o mundo todo pensava como ainda
pensam os idiotas que levam seus filhos para as igrejas. É alvissareira a
notícia de se estar sendo retiradas as ataduras que mumificam a cultura. Inté.
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