O presidente
cor de rosa dos americanos das bundas brancas e seu topete também cor de rosa
vão acabar de espatifar o mundo com ações desastrosas que fazem os cepadores de
cabeça ficar vermelhos de uma raiva a ser descarregada sobre os imbecis
religiosos que o escolheram. Bem feito! Quem manda ser o mundo habitado por
seres tão inferiores que festejam a própria escravidão? Ou não é de escravidão
a vida dos seres humanos? Apenas não perceberam eles ainda a semelhança entre a
existência da “obra prima de Deus” e a existência dos jericos. Podendo
raciocinar, ao se recusar a fazê-lo os seres humanos se mostram ainda mais
estúpidos que os jericos aos quais a natureza privou de tamanho privilégio. Na
verdade, a vida dos seres humanos, como a dos jericos, também se limita a trabalhar,
trepar, comer, cagar e festejar, porque também o jerico faz festa quando depois
de ter o lombo esfolado no trabalho rola alegremente pelo chão ao se ver livre
da cangalha. Como o jerico e o troço de bosta na enxurrada, também o destino dos
seres humanos independe de si uma vez que um assombroso mas explicável
embotamento mental esmaeceu a inteligência dos seres humanos. Nesse exato
momento, nesse recanto de mundo onde a estupidez não é diferente da estupidez
dos outros lugares porque foram os outros lugares que nos ensinarem a sermos
estúpidos, a imprensa está em polvorosa sobre a escolha de um ministro para o
STF. Por que o alvoroço, se quem quer que seja lá chegará já com as regras de
procedimento determinadas pela cultura de louvar o único poder soberano que
existe, o poder dos ricos donos do mundo, que decide inclusive sobre a vida e a
morte? O povo não percebe nunca ter sido outra coisa senão um detalhe
insignificante manejada por interesses contrários aos seus. A presidente do Supremo
Tribunal Federal, objeto do alvoroço midiático e ridículo sobre a escolha do
novo ministro, acaba de decidir que as apurações dos roubos imensuráveis do
dinheiro público devem ser feitas às escondidas do povo, impedindo, assim, que
a malta insignificante saiba sobre os métodos de tortura empregados sobre ela
por seus algozes, não obstante a realidade de ser a malta ignorante dona desse
dinheiro e ser quem sempre sofreu, sofre e sofrerá as consequências das ações
assassinas dos deformados mentais das quais resulta a impossibilidade de terem
as crianças a redenção do leite, e a todos a possibilidade de evitar os
sofrimentos evitáveis ou aliviados os inevitáveis decorrentes do curso
inexorável da natureza.
Há de se
repetir à exaustão o despropósito que é desperdiçar apenas em brincadeiras o
vigor necessário à produção de coisas materiais tais como a organização de uma
sociedade onde a vida seja agradável. Para tanto, faz-se necessário apenas por
em exercício a capacidade de pensar, inexistente em atitudes como a de uma
papagaia de microfone que depois de fazer menção às mazelas das empreiteiras e
passar a comentar assassinatos de várias pessoas, fazia a seguinte
exclamação/interrogação: POR QUE TANTA VIOLÊNCIA? Ora, a resposta está
exatamente na primeira parte de se seu próprio comentário. Da mesma forma, um
papagaio de microfone da mesma rádio paulista dava uma notícia que dizia feliz:
Daniela Mercury vai cantar no carnaval de São Paulo. Outra notícia que dizia
dar orgulho viver em São Paulo por coisas inteligentes como esta: um endereço
eletrônico no qual as pessoas descreviam o que achava ser sintoma de doença e
recebia o diagnóstico. Crise de tosse, por exemplo, poderia indicar surgimento
de câncer. Ora, não pode haver maior estupidez. São Paulo é uma fábrica de
câncer. Destruir as condições de vida saudável não pode ser atitude
inteligente. Das notícias felizes noticiadas pelo papagaio de microfone fazia
parte a de que o prefeito iria participar de um bloco de carnaval. Ou esse
papagaio de microfone é tão burro que desconhece a história do pão e circo ou é
um cupincha dos donos das padarias e dos circos que dão origem a notícias como
esta publicada no blog Outras Palavras onde escrevem jornalistas que não se
enquadram na classificação de papagaio de microfone ou escritor assalariado: “A cada
ano, 2,5 milhões de crianças vão dormir sem um lar para chamar de seu na nação
mais rica do mundo”. Inté.
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