domingo, 12 de fevereiro de 2017

ARENGA 373


A regra política de governar contra o povo parece ser a única regra para a qual ainda não há exceção. Não poderá mesmo haver enquanto a estupidez humana não permitir à humanidade elevação espiritual capaz de torná-la autossuficiente o bastante para dispensar a necessidade de ser conduzida por líderes escolhidos não pela nobreza de caráter, mas com base na falsa crença de haver superioridade em função do nascimento como ocorria quando a liderança era passada de pai prá filho; da riqueza como ocorria quando apenas os ricos podiam votar; ou pela capacidade de ludibriar como fazem os atuais líderes que fomentam o analfabetismo político através de imenso esquadrão de prostitutos da consciência que a troco de salário impede a elevação espiritual da massa bruta de povo ao mantê-la num mundinho tão medíocre onde nulidades espirituais são consideradas “excelências”, “celebridades” e “famosos”. Graças ao trabalho nefasto dos papagaios de microfone e escritores assalariados o povo não amadurece mentalmente a ponto de se empenhar em conquistar sua elevação espiritual ou liberdade. Tanto não se empenha que inventou um tal de Deus que estabelece normas para a escravidão em Gênesis 17:12. Êxodo 21:1-11-20-21. Levítico 25:44-45-46. Efésios 6:5. Colossenses 4:1. A falta de participação do povo é a única causa de nunca ter saído do âmbito de quimera os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade surgidos quando a lenta evolução mental aparou um pouco as aresta da monumental ignorância que fazia crer ser normal seres humanos servirem de alimento para leões. A submissão, entretanto, apenas muda de aspecto em vez de ser abolida a fim de se chegar a uma convivência harmoniosa entre os seres humanos, única condição de tornar a vida razoavelmente agradável como acontece entre os membros de uma família na qual prevalece a união. Ao contrário, o que temos sem que a sociedade se dê conta é a realidade perversa, mas defendida pelos papagaios de microfone como a privatização da Previdência Social para beneficiar ainda mais o demoníaco sistema bancário, aconselhamentos para o consumismo, maravilhas decorrentes do agribiuzinesse. Enquanto o povo se deixar levar pela falsidade destes pregadores do apocalipse, a imprensa publicará absurdos desse tipo: “O senador Edison Lobão presidirá a Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Ou a notícia de que o ministro escolhido para a mais alta corte de justiça, o STF, irá para lá a fim de proteger contra a justiça seus correligionários políticos. Ou ainda a notícia de que o lucro líquido do banco Santander Brasil foi de sete bilhões e trezentos e trinta e sete milhões em 2016, absurdos encarados como coisa normal em função do analfabetismo político mantido sem tréguas pela papagaiada de microfone através do endeusamento do “panem et circenses”.

Entretanto, como nada é eterno, começando a perceber algo de errado no ar, surge um movimento denominado desescolarização levando pais a retirar seus filhos das escolas tradicionais. Se este movimento tiver por objetivo ensinar às crianças a necessidade de harmonia em vez de competição, será um passo de gigante no caminho para uma sociedade civilizada. Inté.  

 

 

 

 

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