Casos do gravíssimo problema social
da corrupção pipocam todos os dias em todos os órgãos de todos os governos, facilitados
pelas medidas tomadas pelas autoridades governamentais para solução de outros problemas
sociais. É uma situação curiosíssima que parece coisa mesmo de brasileiro, o
povo mais povo do mundo, festeiro e infeliz ao mesmo tempo, com uma juventude
apática a futucar telefone indiferente à realidade de ter de ralar, levantar de
madrugada para amorcegar em corrimãos de transportes, contrair corona vírus,
ser assaltado, para, no final, chorar num corredor de hospital graças à falta
de dinheiro para ter uma velhice menos infeliz do que a que lhe aguarda.
Embora haja dinheiro aos montes, as
verbas liberadas para resolver os vários problemas sociais vão servir mesmo é
para alimentar a corrupção porque o roubo no Brasil é praticado abertamente à
luz do dia ante um povo boquiaberto e incapaz de mover uma palha para evitar
ser roubado. Nesse exato momento corre solta uma roubalheira tresloucada de
canalhas travestidos de autoridades a embolsar o dinheiro de socorrer as
desgraçadas vítimas da pandemia enquanto ministro do STF impede apuração de
roubo e enquanto o povo se liga é na papagaiada de microfone anunciando jogos
de futebola e carnaval em meio à pandemia.
Ao lado de tudo isso, parasitas
sociais, por meio da agiotagem do famigerado sistema financeiro, sem dar um
prego sequer, rouba descaradamente imensa fortuna da sociedade impotente e já
tão calejada que não demonstra reação alguma ante o fato de ser roubada. Mas
não é bem assim porque se ninguém é tão desprovido de inteligência a ponto de ficar
indiferente se ladrão lhe rouba algo de pequeno valor, muito menos ficaria quem
está sendo roubado do produto resultante do sacrifício de ralar o mês inteiro e
por causa de ladrão lhe faltar tudo aquilo de que precisa.
A indiferença é fruto de uma lavagem
cerebral resultante do trabalho da papagaiada de microfone que os ricos donos
do mundo mantêm em atividade dia e noite a falar mentiras sem parar para segurar
a manada na condição de manada em que foi transformado o povo, evitando, desta
forma, ocorrer a possibilidade de se saber ser possível superar a falta de tudo
que falta por falta de dinheiro porque dinheiro há aos montes. Apenas escorre
aos borbotões pela roubalheira através da tubulação do esgoto da corrupção mostrada
no Jornal Nacional. Se liga juventude!
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